Epilepsia em cães e gatos: o que fazer?

Em Cães, cachorros e caninos por André M. Coelho

Hoje vamos falar de um assunto que assusta muito os donos de animais de estimação. O que é? Como reconhecer? Como agir durante uma epilepsia animal? Todas as respostas você encontra neste artigo.

Muita gente não imagina, mas aproximadamente 1 a 2% dos cães e gatos apresentam crises convulsivas durante suas vidas. As chances de o animal apresentar novamente a crise aumentam muito, uma vez que a cada crise, o mecanismo corporal do animal facilita que novas crises.

Sabendo de tudo isso, a primeira dica que vamos dar é que quanto antes você detectar e empregar o tratamento correto, maiores são as chances de controlar estas graves e assustadoras crises.

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O que é epilepsia?

A epilepsia é uma doença que está ligada ao sistema nervoso central, ela provoca diversas crises convulsivas e repetidas ao animal. A epilepsia pode ser classificada como:

Em qualquer um dos casos é aconselhado fazer uma investigação cuidadosa, realizar diversos exames complementares, além de diagnósticos por imagem.

Este cuidado deve ser redobrado em caso de reincidências, pois o tratamento pode variar em cada caso.

Como reconhecer uma crise convulsiva?

Os maiores sintomas de uma possível crise convulsiva estão nos movimentos involuntários e estranhos do animal, isso pode acontecer em uma ou mais partes do corpo. Alguns animais chegam a ter perda da consciência.

Outros sinais importantes são hiper salivação, micção e defecação espontânea, podendo acontecer um ou mais sintomas de uma vez. Conhecer as razões dos problemas é um passo muito importante para saber como agir em casos de emergências.

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O que posso fazer durante uma crise convulsiva?

Nestes casos a situação gera um desespero enorme, pois a cena é muito forte, mas o principal conselho é manter a calma. O dono do animal deve saber que estas crises geralmente duram de 1 a 5 minutos.

Enquanto o animal estiver se debatendo o máximo que você pode fazer é mantê-lo em segurança evitando que ele fique em lugares onde possa se machucar, jamais o pegue no colo, coloque a mão na língua e muito menos fique assoprando o focinho deles, estas atitudes além de não ajudar em nada, podem fazer com que eles se revolvem e te dê uma mordida grave.

Controle das crises

A melhor forma de fazer controle da epilepsia é seguindo o planejamento que seu veterinário te indicar na risca. A epilepsia em animais causa uma espécie de “curto circuito” entre neurônios, a terapia serve como proteção a este “curto circuito” impedido de desencadear outras crises.

Medicação:

O tratamento correto já comprovou um número consideravelmente alto de diminuição e até mesmo extinção no caso de novas crises, assim que o médico veterinário indicar os remédios, você jamais deve diminuir a freqüência e dose.

Você deve realizar todos os exames de monitoramento e jamais deve aplicar quaisquer outros tipos de medicamento sem consultar o seu veterinário, isso pode cortar o efeito do tratamento e pior ainda, colocar em risco a vida de seu animal de estimação.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André sempre se preocupou com animais de estimação e já teve cachorros, gatos, chinchilas, peixes, e hamsters. Para poder cuidar dos seus bichos, teve de pesquisar e estudar muito, conversando com técnicos e profissionais da área. Desde 2012, decidiu compartilhar com os leitores do blog o conhecimento que aprendeu em todo este tempo.

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